Antigamente, era quase um consenso a ideia de que "terapia é coisa de louco". Isso criou um estigma acerca do trabalho do Psicólogo que se manteve por muito tempo e afastava as pessoas de buscarem qualquer tipo de tratamento psicológico. Afinal, sentar em uma sala de frente para um terapeuta toda semana, refletir sobre suas emoções e, em alguns casos, se medicar eram coisas que apenas quem estava "no fundo do poço" fazia!
Felizmente, cada vez mais as pessoas tem se conscientizado da importância de cuidar da saúde mental.
Hoje em dia, temas como depressão, ansiedade, suicídio e outros ligados à saúde mental são discutidos mais abertamente. Nas redes sociais e em programas de entrevistas, celebridades compartilham suas experiências enfrentando essas questões. Em filmes e seriados, esses temas ganham destaque e abrem espaço para reflexão e discussão do público. Canais na televisão fazem reportagens sobre transtornos psicológicos, levando profissionais a falarem e disseminarem informações.
Terapia não é coisa de louco. Entender isso diminui o estigma desse tratamento, e leva as pessoas a se interessarem por ele. Mas a dúvida ainda pode persistir:
Afinal, por que fazer terapia?
O acompanhamento psicológico nada mais é do que um processo que busca trazer ao indivíduo autoconhecimento e reflexão acerca das emoções que sentimos, nossa percepção de mundo e como lidamos com as situações e relacionamentos em nossa vida.
Muitas vezes passamos por períodos de stress, incertezas e conflitos e temos dificuldade em lidar com a situação. É preciso então olhar para si mesmo, reorganizar seus pensamentos e emoções e é aí que entra o trabalho do psicólogo! A principal função da terapia é auxiliar na mudança de um comportamento, sentimento ou pensamento que esteja impedindo a pessoa de lidar de forma saudável com essas questões.
Ao longo das sessões, é construído um vínculo terapêutico, que se pauta no sigilo, na confiança e na imparcialidade, para que o indivíduo sinta-se seguro para explorar suas questões pessoais, trazendo uma nova percepção para como vive sua vida.